PLANO SETORIAL - PROTÓTIPO

PLANO SETORIAL P/ O ARTESANATO


PROBLEMAS
AÇÕES SUGERIDAS
OBSERVAÇÕES
META
Pouca adesão dos artesãos ao SNIIC.
-50% dos artesãos que estiverem cadastrados no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) serão atendidos por ações de políticas púbicas;
-Incentivo ao cadastramento dos artesãos no SNIIC, como pré-requisito para participar de editais e ações de fomento.
-Treinamento SNIIC para os representantes dos colegiados do CNPC, com objetivo de serem multiplicadores nas suas Cidades ou Estados.
Sugiro uma campanha para divulgação do SNIIC, direcionada para os artesãos em parceria com entidades representativas da categoria a nível nacional, estadual e municipal.
Articular com Secretarias e/ou instituições para realizar o cadastro de artesãos que não tem acesso e facilidade na internet 
Final de 2014
Falta de qualificação profissional técnico científica nas áreas de artesanato
-Aumento de pessoas qualificadas anualmente em cursos, oficinas, fóruns e seminários com conteúdo de gestão empreendedora, design e mercado;
-Estímulo à criação e implantação de  Institutos Federais de Artesanato e de cursos técnicos em nível médio e superior nas instituições de ensino públicas;
- Qualificação para Inclusão digital dos artesãos;
- Implantação de Programa Interministerial permanente de qualificação dos artesãos.
- Aperfeiçoamento na gestão das associações e cooperativas e nos meios de produção.

27 UFs atendidas
Até 2023
Desestímulo ao repasse cultural e de valorização dos ofícios e saberes dos mestres tradicionais do artesanato
- Implantação de uma política nacional de proteção e valorização dos conhecimentos e expressões do artesanato;
- Ampliar e desenvolver políticas públicas para formação na área do artesanato, integrando os mestres artesãos e seus conhecimentos, em parceria com instituições de ensino tais como Institutos Técnicos, Unidades Escolares, Pontos de Cultura, CEUs das Artes, Bibliotecas Públicas, etc, com a valorização da cultura e dos saberes dos nossos ancestrais na produção artesanal sustentável.
- Estimular a capacitação técnica, visando pesquisas para o resgate de técnicas tradicionais.

Até 2016
Ausência de fomento governamental para a circulação de bens artesanais
-Fomentar, com recursos públicos Federais, Estaduais e Municipais de todas as macrorregiões do país para que apóiem a produção e circulação de produtos artesanais;
- Apoiar a circulação/distribuição de bens e serviços do artesanato nas: Cooperativas, Associações, Casa dos Artesões, Pontos de Cultura e etc.;
- Fomentar circuitos itinerantes regionais e nacionais de artesanato;
- Articular a implantação de um Programa de Turismo Cultural Artesanal Brasileiro em consonância com Plano Nacional de Turismo (SEET);
- Inclusão de políticas e ações para  a identificação de novos mercados em níveis local, nacional e internacional;
- Inclusão de políticas para o estímulo à difusão do artesanato local nos eventos públicos
- Adequar os produtos artesanais às exigências técnicas do mercado externo conforme normas que especificam padrões mínimos que o produto deve atender para entrar no mercado: (Melhoria da qualidade do produto e do processo produtivo do artesanato brasileiro; Atendimento a normas técnicas internacionais; pré-qualificação de produtos para obtenção de selos e marcações internacionais;  Embalagens Certificadas, rotulagens de procedência; Design do produto artesanal respeitando a criatividade do artesão).

Até 2016
Vagas ociosas no colegiado setorial do artesanato dentro do CNPC
-Simplificar os procedimentos de participação nas eleições para representação no CNPC e respectivos colegiados.
- Estimular e facilitar o cadastramento/candidatura dos artesãos por suas entidades representativas e/ou pelos órgãos gestores de cultura dos municípios.
-Ampliar a articulação e mobilização para viabilizar a participação da categoria no CNPC
- Estimular a utilização do SNIIC como ferramenta para a mobilização da categoria em todo Brasil.

Até junho de 2014
Deficiência de políticas públicas que atendam à necessidade de fomento para o artesanato brasileiro

- Criar o fundo nacional para o fomento da atividade artesanal.
- Criar editais específicos de fomento ao artesanato regionalizado, de forma a ampliar o acesso e assegurar maior igualdade na distribuição de recursos públicos;
- Criar políticas públicas de valorização do Artesanato Tradicional, estimulando a promoção da cultura local ligada ás tradições.

Até 2015
Dificuldade dos artesãos com menor poder aquisitivo em participar de feiras e mostras de artesanato em nível Municipal, Estadual e Nacional.
- Estimular a produção, circulação, comercialização e intercâmbio da produção artesanal;
- Garantir o acesso aos pontos de comercialização do artesão visitante/nômade;
- Criar um circuito de feiras e eventos nacionais, regionais anuais e internacionais;
- Promover feiras específicas de produtos brasileiros nas 05 macrorregiões;
- Efetivar a participação dos trabalhadores artesãos organizados na gestão desses eventos;
- Estimulo e apoio a participação dos artesões em feiras de artesanato no país por meio de compras de stands com preços subsidiados pelo governo, isenção de impostos e/ou isenção de outros encargos.
- Nos eventos financiados com recursos de qualquer esfera do poder público, que o artesão participe dos eventos sem custos;
- Facilitação do preço dos stands das feiras para os artesãos cadastrados no SNIIC/MinC.

Até 2016
Pulverização de ações de políticas públicas direcionadas ao artesanato dentro de programas dos ministérios.
- Criar um fórum interministerial com participação de representantes do colegiado setorial de artesanato, visando traçar estratégias conjuntas voltadas para o desenvolvimento do setor artesanal;
- Criação da Secretaria Nacional do Artesanato no MINC;
- Fortalecer o controle social com a participação dos membros do colegiado sobre a aplicação dos recursos repassados pelos órgãos públicos, por meio de conselhos compostos por membros do governo e da sociedade civil organizada do artesão;
- Promover espaços permanentes de diálogos e fóruns de debate sobre o artesanato abertos aos artesãos e suas organizações nas casas legislativas do Congresso Nacional, Assembléias Estaduais e Distritais, Câmaras Municipais e Ministérios que atuam na área.


Até 2017
Falta de regulamentação da profissão do trabalhador artesão.
-Aprovação Imediata da Regulamentação da Profissão de Artesão do Projeto do Estatuto do Artesão- PL 7755/10.
- Articulação e mobilização da categoria junto aos parlamentares para a aceleração da votação do PL 7755/10

Dezembro 2013
Dificuldades legais para o exercício da atividade produtiva do artesanato.
- Adequar e aperfeiçoar a legislação tributária que venha favorecer os ciclos de produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de artesanato;
- Criação de regras diferenciadas para a previdência social do artesão, a exemplo dos pescadores artesanais e outras políticas de acesso.
- Incentivar os artesãos para a obtenção da  carteira nacional do artesão.


Falta de visibilidade do artesanato brasileiro no exterior.
- Criar políticas públicas que visem à comercialização, exposição e distribuição de bens artesanais brasileiros no exterior que tenham caráter indenitário da cultura brasileira;
- Exposição Permanente do Artesanato Brasileiro nos principais aeroportos do país, em parceria com a Infraero e Estatais.


Até 2018
Pequena quantidade de artesãos que atuam em associações e/ou. cooperativas
- Fomentar circuitos de redes e coletivos e articular junto ao poder público o fomento para a formalização de cooperativas, associações, redes e coletivos, por meio dos fundos de cultura;
- Estimular os municípios para a implantação da Casa do Artesão Produtor, aumentando o número de cidades com presença de grupos ou coletivos de artesãos produtores.
- Promover a institucionalização de grupos e associações de artesãos para potencializar o trabalho coletivo de criação e produção, facilitando o fomento de ateliers coletivos e individuais.

Até 2016
Desconhecimento da sociedade sobre os valores culturais e referenciais das localidades da produção do artesanato.
- Instituir o Selo de identidade, regionalidade e propriedade do artesanato local, gerando reconhecimento do saber identitário;
- Criar forma de identificação de saber identitário, garantindo a perpetuação dos conhecimentos dos mestres de ofícios;
- Ampliação e difusão do programa de fomento ao artesanato, articulado com as ações nos territórios;
- Criar políticas e ações para difusão do artesanato brasileiro, incluindo a criação do  Portal do Artesanato Brasileiro dentro do site do MINC;

Até 2018
Ausência de dados econômicos e sociais sobre o artesanato e seus impactos
- Realizar pesquisas em parcerias com diversas instituições, criando indicadores que permitam medir a economia do setor artesanal (quantitativos e qualitativos);
- Mapear a economia criativa informal através de pesquisas primárias nos municípios brasileiros (diferenciando os de grande e médio porte dos de pequeno porte), em parceria com as prefeituras municipais;
- Instituir redes de trocas de informações com os poderes públicos que possam mapear estas produções

Até 2017
Descentralização de dados técnico-científicos obtidos através de pesquisas acadêmicas sobre o artesanato
- Incluir na rede de observatórios de economia criativa informações, estudos e pesquisas sobre a área de artesanato e torná-la de fácil acesso ao público em geral;
- Valorizar e fomentar pesquisas regionais com metodologias capazes de serem replicadas.

Até 2016
Desarticulação de informações sobre a realização de eventos do setor artesanal
Criar sistema de informações que facilite a interação de diferentes atores em favor da divulgação de eventos e ações, circulação, etc.

Até 2017
Dificuldades de escoamento e comercialização de produtos
- Criar polos de artesanato estaduais, regionais e locais;
- Criar pontos de vendas e de e-commerce;
- Reestruturar o FICART do PRONAC/MINC para possibilitar o financiamento ao artesanato;
- Articular a criação de linhas de crédito  para fomentar o artesanato em todas as suas etapas de produção;
- Garantir que o Vale Cultura seja utilizado para a aquisição de artesanato.

Até 2014
Desconhecimento do setor artesanal de quais são seus direitos e deveres, suas potencialidades e possibilidades.
- Publicação da Cartilha reformulada e reeditada “O Artesão e a Previdência Social”, em parceria com o Ministério da Previdência e apoio de outras instituições.
- Divulgar massivamente o Estatuto do Artesão em todos os meios e mídias de comunicação.

Até 2014
Não valorização da sociedade sobre a importância do trabalho artesanal para a formação da identidade local e nacional e da qualidade do produto feito artesanalmente
- Promover a campanha de conscientização da importância do profissional artesão e seu ofício em todos os meios e mídias de comunicação.
- Institucionalizar territórios específicos da produção artesanal. 
- Estimular o diálogo entre o Artesanato, o Design e a Moda para valorização da cultura;
- Incentivar a criação de produtos que utilizem técnicas de reciclagem e reaproveitamento de materiais, evitando desperdício, exaltando trabalhos artesanais como produtos que gerem renda.


Até 2015
Pouco acesso a documentos que contenham informações conceituais sobre a área de artesanato.
- Assegurar a atualização, difusão e distribuição do Livro Base Conceitual do Artesanato Brasileiro, contando com a consulta aos artesãos.
- Estimular nas entidades artesanais o cumprimento à Portaria SCS/MDIC N° 29, de 5 de outubro de 2010, que estabelece os conceitos básicos do artesanato brasileiro.

Até 2017

Documentos de referência:
Metas do Plano Nacional de Cultura;
Plano da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura;
Carta de Intenções dos Artesãos do Fórum Nacional Pró Regulamentação da Profissão de Artesão;
Carta de Pernambuco, 1° Encontro Nacional de Artesãos em Pernambuco;
Base Conceitual do Artesanato Brasileiro – PAB / MDIC;
Cadeia Produtiva da Economia do Artesanato – Editora Elivre;
Revista Rosa dos Ventos – Programa de Mestrado em Turismo – Universidade Federal de Alagoas.


PLANO NACIONAL DE CULTURA

http://pnc.culturadigital.br/

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